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Doença Celíaca (DC) - Intolerância ao glúten


Em que consiste a doença celíaca (DC)?

A DC tem uma base auto-imune, ou seja, a ingestão do glúten leva o organismo a desenvolver uma reacção imunológica contra o próprio intestino delgado, provocando lesões na mucosa intestinal. Estas lesões traduzem-se no achatamento das vilosidades intestinais e na diminuição da sua capacidade de absorção dos nutrientes.
Actualmente, a doença celíaca não tem cura conhecida, pelo que a introdução do glúten na alimentação determinará, mais cedo ou mais tarde, o reaparecimento de alguns sintomas. Deve portanto acentuar-se que, uma vez estabelecido, com segurança, o diagnóstico, o único controlo para a DC será uma dieta que terá de ser cumprida durante toda a vida.
O que ainda não está perfeitamente esclarecido é a razão pela qual só algumas pessoas são intolerantes ao glúten e desenvolvem a doença.
Actualmente, é consensual que existe uma predisposição genética para a DC. Caso exista um celíaco na família, os familiares devem fazer o rastreio da DC.
Em Portugal, estima-se que a prevalência de DC seja de, aproximadamente, 0,7 por cento. Por esta ser uma doença auto-imune é mais frequente em indivíduos do género feminino (na proporção de um para três).

Como se manifesta esta doença?
A DC pode manifestar-se em qualquer altura, mas sempre após a introdução do glúten na alimentação. O seu aparecimento nas crianças é mais frequente nos dois primeiros anos de vida mas a doença pode manter-se assintomática ou pouco evidente até à idade adulta.
Os sintomas mais frequentes na criança são diarreia crónica ou intermitente, obstipação, atraso no crescimento, baixo aumento ponderal, irritabilidade/tristeza, vómitos. A criança pode ainda apresentar baixa estatura, abdómen distendido, pele seca e pálida, fezes ricas em gordura (pois esta é mal absorvida), volumosas e pouco consistentes.
Nos adultos, a DC apresenta-se, muitas vezes, de forma atípica e em idades diversas, com queixas transitórias e sintomas nem sempre relacionados com o tracto gastro-intestinal, as quais estão relacionadas com anemia, dores ósseas e cãibras, edemas das extremidades dos membros, tremores e alteração da sensibilidade das mãos e dos pés, alterações do ciclo menstrual/abortos de repetição sem motivo aparente/infertilidade, obstipação/diarreia, cansaço crónico, aftas recorrentes, osteoporose, diminuição do magnésio e potássio.

Como podem os doentes aprender a viver melhor com a doença?
Actualmente, o único tratamento eficaz conhecido para a DC é uma dieta rigorosa sem glúten para toda a vida. Não existem medicamentos que curem a DC, havendo inclusivamente, medicamentos que contêm glúten.
A intolerância ao glúten não deve condicionar um estado de doença mas sim a definição de regras alimentares que permitam a normal integração na vida familiar, profissional e social.

Quais os alimentos onde o glúten está presente?
O glúten é a fracção proteica, insolúvel, presente no endosperma do grão dos seguintes cereais: trigo, centeio, aveia e cevada.
A APC adopta uma abordagem em que divide os alimentos em três categorias: permitidos (que não contêm glúten), perigosos (que podem conter glúten) e proibidos (que contêm glúten).
Os alimentos permitidos são os naturalmente isentos de glúten (ex.: leite, carne, peixe, ovos, frutas, legumes, leguminosas, sal, açúcar, etc.).
Os alimentos perigosos são os alimentos transformados ou processados industrialmente (ex.: salsichas, refrigerantes, gelatinas, molhos e temperos industriais, etc.).
Existem três formas de avaliar se um alimento perigoso tem, de facto, glúten: lendo a lista de ingredientes, consultando a listagem fornecida pelas empresas alimentares à APC e consultando a listagem de produtos analisados em laboratório.
Os alimentos proibidos são os provenientes dos quatro cereais com glúten: trigo, aveio, centeio e cevada (ex.: produtos de pastelaria e padaria, comida rápida: pizas e hambúrgueres, panados e massas, alguns enchidos, cerveja, etc.).

Para mais informações consulte em Portugal o site da APC em http://www.celiacos.org.pt/ , no Brasil ACELBRA

Fonte: Jornal do Centro de Saúde

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