"Pesquisadores norte-americanos desenvolveram estudo para definir e validar um índice inflamatório que avaliasse o potencial inflamatório da dieta. A análise de diferentes constituintes alimentares sugere que a dieta pode influenciar positiva ou negativamente a produção de fatores inflamatórios no organismo humano.
O propósito da criação de um índice inflamatório é prover uma ferramenta que possa categorizar a dieta de uma pessoa como antiinflamatória ou pró-inflamatória", explicam os autores. Dessa maneira, uma dieta já conhecida como sendo antiinflamatória pode proteger contra uma resposta inflamatória exacerbada e ser protetora indireta do desenvolvimento de algumas doenças, como câncer, doenças cardiovasculares e outras doenças crônicas relacionadas com inflamação.
Este potencial inflamatório foi analisado por meio da proteína C-reativa (PCR), que é um conhecido marcador inflamatório. Esta proteína é produzida em resposta a estimulação de interleucinas (IL), que são produzidas por células hematopoiéticas (que formam o sangue). Portanto, a partir de revisão de estudos científicos originais a dieta foi avaliada sobre os seis principais marcadores inflamatórios: IL-1beta, IL-4, IL-6, IL-10, TNF-alfa e PCR.
Foi criada uma pontuação para diversos compostos alimentares e alguns alimentos, dependendo de seu potencial inflamatório. A pontuação de -1 foi dada aqueles alimentos ou nutrientes com efeitos pró-inflamatórios (ou seja, que aumentaram significativamente a IL-1beta, IL-6, TNF-alfa e PCR, ou diminuíram a IL-4 ou IL-10); +1 para os alimentos cujos efeitos foram antiinflamatórios (quando diminuíram significativamente a IL-1beta, IL-6, TNF-alfa e PCR, ou aumentaram IL-4 ou IL-10); e 0 para as variáveis dietéticas que não produziram mudanças nos marcadores inflamatórios"...
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