Devemos aprender a semear, plantar bem as informações nutricionais nos pequeninos para que estes crescem e se tornem adultos saudáveis.
Atualmente, os pais estão com uma preocupação crescente em relação a alimentação de seus filhos. Já nada é saudável e bom para os pequeninos comerem. Isso não pode, filho, por que tem muito açúcar, tem muita gordura, tem muito isso e aquilo outro nos alimentos.
Muitos esquecem que essa vigilância acirrada sobre a criança acaba por levá-la a um stress alimentar. A criança pode torna-se pouco receptiva ao convívio com outras nos momentos de alimentação em grupo com receios de comer algum alimento que para ela (incutido pelos pais) é algo que irá fazer-lhe mal.
Não que os pais não devam ser cuidadosos com a alimentação de suas crianças, porém, o que não acho correto é passar uma constante ansiedade e alarde em relação a questão alimentar.
Ensinar as crianças a fazerem boas escolhas, a respeitar as leis primordiais da nutrição que prezam a qualidade, quantidade, harmonia e adequação devem ser a base da educação alimentar a ser transmitida pelos pais e educadores de infância para que as crianças crescem e se desenvolvam sem prejuízos da sua nutrição e saúde física, mental e emocional.
Um ambiente onde os pais estão sempre a dizer não a todos os alimentos desejados pelos filhos (cito aqui, guloseimas), e no controlo constante de calorias ingeridas, pode condicionar de forma negativa a criança e levar o ato de prazer e amor que deve ser as refeições, em torno da mesa, com toda a família, um momento de angustia para ela.
Os pais devem procurar sinalizar uma alimentação equilibrada para seus filhos, sem contanto, transmitir preocupações exacerbadas sobre o assunto para eles.
A criança é como uma pequena plantinha que deve ser sempre bem regada e cuidada, para que possa se transformar numa boa árvore no futuro.
Imagens: pixabay
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